Dra. Maria Teresa Costa, é atualmente a Médica Coordenadora da Galp para a Medicina Curativa e para a Medicina do Trabalho. Pedimos a sua disponibilidade para a conhecermos um pouco melhor:

ARGE: Dra. Teresa para quem não a conhece, fale-nos um pouco de si.
MTC: Tenho 3 filhos já crescidos, gosto de ler e estudar, ir à praia e nadar. Gosto muito do que faço e, tenho duas vertentes a Medicina do Trabalho e a Medicina Geral e Familiar, trabalhei no serviço público, num centro de saúde e no privado em diversas empresas, vendo a assimetria dos cuidados de saúde e diferentes aspetos da saúde das pessoas, acompanhando-as ao longo da sua vida pessoal e profissional.

ARGE: Em criança, qual era a sua profissão de sonho?
MTC: Médica, sem dúvida.

ARGE: Sabemos que gosta muito de viajar: qual a viagem mais memorável que fez e porquê?
MTC: A melhor viagem que fiz foi ver a vida selvagem no Delta do Okavango, Botswana. O Delta do Okavango é o maior delta do mundo.
O rio Cubango desagua em “terra” numa placa tectónica que não atinge o mar, formando áreas onde os animais vão beber e essa água rejuvenesce toda aquela região desértica. O contacto com a natureza é sempre o que prefiro em todas as viagens e ver os animais no seu habitat natural é uma experiência maravilhosa.

ARGE: Falando agora da Galp, como tem sido o seu percurso nos Centros Médicos da Galp?
MTC: Tem sido muito bom, com desafios constantes, algum stress, mas motivante. Trabalho na Galp há 11 anos, e tenho de agradecer ao Dr. Gomes Meleiro a sua ajuda quando comecei aqui neste serviço e à Dra. Alexandra Pinote o incentivo e suporte que me tem dado.

ARGE: O que destaca dos serviços médicos da Galp?
MTC: A sua qualidade em todos os serviços de Medicina do Trabalho, a personalização da consulta com uma boa equipe, ouvindo o que os trabalhadores nos dizem, garantindo que as condições de trabalho são seguras e que os trabalhadores estão saudáveis, fazendo prevenção da doença e orientação médica. Também os recursos digitais são importantes – como o programa informático e por exemplo a digitalização da Ficha de aptidão que é imediatamente recebida pelo colaborador, pelos Recursos Humanos e Técnico de

Segurança se tiver recomendações, para serem implementadas. Também destaco a Medicina Curativa onde os reformados devem continuar a vir às consultas, com os seus familiares, se for o caso, tendo os Médicos de Medicina Geral o papel de acompanhar a pessoa ao longo da sua vida.
Realço a facilidade que os doentes têm de vir a uma consulta, com marcações rápidas, a qualidade da consulta e continuidade havendo o registo dos problemas médicos ao longo do tempo. A interação entre os dois serviços tem sido muito importante para os doentes e profissionais, partilhando informação para melhor acessibilidade e atendimento ao doente. A humanização de todas as consultas em que o doente é conhecido e os seus percursos são facilitados é uma maisvalia para todos.

ARGE: Quais as recomendações/conselhos que daria aos nossos colegas reformados?
MTC: Fazerem prevenção da doença com exercício físico e mantendo uma vida ativa física e psíquica. Organizarem programas juntos quer de natureza social – por exemplo criar uma bolsa de pessoas que estão dispostos a visitar alguns doentes, quer de natureza lúdica – organizarem convívios como por exemplo um clube de leitura, dançarem ou irem ao teatro juntos. As pessoas que “dão” a outras mantêm muito a sua saúde física e mental.

ARGE: Sabemos que a Galp vai ter uma sede nova em Alcântara.
E o que vai acontecer ao Centro Médico das Torres de Lisboa?
MTC:
O centro médico na Torre D que já está moderno e harmonioso, irá manter-se inalterado, com todas as actuais valências no atendimento a pré-reformados, reformados e familiares…
A nova sede no Edifício ALLO é elegante e mais funcional para trabalhar.
Vai ter um espaço Balance onde vão estar: a Medicina do Trabalho, a Consulta de Medicina Geral e a Estomatologia para os colaboradores no activo. Vai, ainda, existir um ginásio que pode incentivar as pessoas a fazer exercício físico e outras atividades que contribuam para a pessoa se sentir bem em trabalhar para a Galp.

ARGE: Finalmente, o que gostaria que fosse o seu legado na Galp?
MTC:
Ter um dos melhores Centros médicos de Medicina da Trabalho e Medicina Curativa de Portugal, transversal a toda a empresa e não só aos trabalhadores das Torres e do futuro Edifico ALLO, onde as pessoas que trabalham ou trabalharam na Galp e que estão reformadas se possam sentir confiantes e apoiadas na sua vertente bio-psico-social, pelos Médicos e Serviços.